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amor

Por FOLHA.com 04/02/2011

Os planos da Nippon Steel Corp e da Sumitomo Metal Industries de criar a segunda maior produtora de aço do mundo, atrás apenas da ArcelorMittal, espalharam expectativas de maior consolidação do setor, e fez as ações de siderúrgicas japonesas avançarem nesta sexta-feira.
Na véspera, Nippon Steel e Sumitomo anunciaram que vão se fundir no próximo ano com o objetivo de cortar custos e acelerar a expansão no exterior. O acordo, da ordem de US$ 11 bilhões, é marcado pela Nippon Steel adquirindo a rival menor Sumitomo Metal.
Excesso de capacidade tem sido um problema de longa data para a indústria siderúrgica global, mas grandes fusões não têm ocorrido desde a criação da gigante ArcelorMittal em 2006.
"Havia ligeira expectativa de alguma outra consolidação entre siderúrgicas japonesas, mas elas mostraram que este não é o caso", disse o analista Norihide Tsuji, da Mizuho Securities. "Imagino que rivais de outros países sentirão o aumento da ameaça".
As ações da Nippon Steel fecharam a sexta-feira com alta de 9,1%, enquanto as da Sumitomo avançaram 16,1% em Tóquio, ganhando quase US$ 4 bilhões em valor de mercado combinado.
"Acredito que a indústria siderúrgica japonesa como um todo tem de se reestruturar de alguma forma e estas duas companhias estão liderando esse processo", disse o analista Rajeev Das, do Goldman Sachs. "O que vimos na quinta-feira foi o início de um longo processo de uma ou duas décadas de reestruturação de toda a indústria".
A China, maior produtora mundial de aço, espera ter mais de 60% da capacidade de produção doméstica sob controle de suas dez maiores siderúrgicas até 2015, o que leva a crer que fusões devem ocorrer naquele país também.

O empresário e apresentador do TV Silvio Santos anunciou na noite do dia 31/01 que vendeu o Banco PanAmericano ao banco de investimentos BTG Pactual. Em entrevista após o fechamento do negócio, Silvio Santos disse que descarta vender qualquer um de seus outros empreendimentos, incluindo a rede de televisão SBT.
As empresas do grupo Silvio Santos serviram de garantia para um empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões para compensar um rombo detectado no PanAmericano em setembro de 2010. O empresário, afirmou que não deve mais nada ao Fundo Garantidor de Crédito que concedeu o empréstimo. “Agora, estou livre. A televisão que alguém queria comprar não está mais à venda.”
Desviando das perguntas dos jornalistas com brincadeiras, Silvio Santos evitou dar detalhes da negociação. “Os meus negócios são mais uma forma de diversão e emoção”, disse ele, sobre a possível frustração em ter que vender a instituição financeira em condição desfavorável.
Ele ressaltou, porém, que com a venda não haverá prejuízos para “ninguém”, inclusive os acionistas. “Estou muito feliz, porque não dei prejuízo para ninguém. Até aqueles acionistas que compraram ações do meu banco. Tenho certeza que elas vão se valorizar.”
Silvio Santos disse que os problemas no Panamericano foram causados por uma administração ruim. “Foi uma má administração. Se fosse boa, não teria ocorrido o que ocorreu.”
Após a venda, no dia de hoje o Panamericano remarcou a divulgação de seu balanço do terceiro trimestre de 2010 para o dia 15 de fevereiro.
A publicação dos números vem sendo postergada desde novembro do ano passado, quando foi divulgado o rombo nas contas do banco. Na ocasião, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) concedeu um empréstimo no mesmo valor ao empresário e apresentador Silvio Santos, e penhorou seus bens.
Em janeiro, surgiram rumores de que o rombo nas contas seria ainda maior, da ordem de R$ 3,8 bilhões. No dia 31 de janeiro, última data prevista para a divulgação do balanço do trimestre, o empresário vendeu o controle do banco por R$ 450 milhões.

Os papéis da fabricante de calçados Arezzo (ARZZ3) estrearam com forte alta de 11,26% na BM&FBovespa, negociadas a R$ 21,14. Foi o primeiro IPO do ano, outros 7 aguardam na fila para iniciar as negociações. O próximo será a oferta de ações da administradora de shopping centers Sonae Sierra (SSBR3). As ações começam a ser negociadas amanhã.
As ações da Arezzo foram precificadas a R$ 19,00, no teto do intervalo de estimativas (entre 15 e 19) proposto pelos coordenadores da oferta, revela comunicado enviado há instantes à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Foram emitidos 19,485 milhões de papéis na oferta secundária e outros 10,294 milhões na oferta primária.
Na operação, a fabricante de calçados irá levantar aproximadamente 565,7 milhões de reais.

Adaptado de UOL notícias

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta e pode finalmente passar por uma sessão de recuperação, depois de acumular perdas de quase 4% em janeiro. A melhora dos negócios, no entanto, passa pela manutenção do sinal positivo das commodities (matérias-primas) e das bolsas internacionais e pelo retorno do investidor estrangeiro. Às 11h12 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,73%, aos 67.058 pontos.
"O mercado anda muito bipolar e hoje o céu é de brigadeiro", comenta o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Segundo ele, os dados de atividade, que mostraram desaceleração do ritmo de expansão da indústria na China, mas ganho de tração na Europa, estão reconduzindo os negócios para o campo positivo, afastando o temor em relação ao Egito. Na avaliação de especialistas, o impacto maior do conflito no país africano resume-se ao mercado de petróleo - o que, por sua vez, pode beneficiar a Petrobras.
Porém, os contratos futuros de petróleo devolvem nesta manhã ganhos recentes, ao passo que as demais commodities industriais avançam. Já os índices futuros das Bolsas de Nova York estão em alta, à espera dos dados que saem às 13 horas (horário de Brasília), sobre a atividade no setor manufatureiro (ISM) em janeiro e os gastos com construção em dezembro.
Operadores apontam que uma firmeza maior da Bovespa depende da volta dos investidores estrangeiros, que ultimamente "estão vendendo Brasil ou migrando para os DIs (renda fixa)", segundo palavras do chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista. "Aqui está bem defasado em relação a Wall Street e, se lá fora continuar no azul, pode ser que haja uma recuperação mais sustentada", comenta.
O noticiário corporativo pode ajudar nessa retomada. Ontem, a Vale informou que levará ao Conselho de Administração a proposta de pagamento de remuneração mínima aos acionistas em 2011 no valor de US$ 4 bilhões, ou US$ 0,76653 por ação ON ou PN, o que representa um aumento de 60% em relação ao retorno ofertado em 2010.
Fora do Ibovespa, as ações do Panamericano devem repercutir a conclusão das negociações que culminaram na venda do banco do grupo Silvio Santos para o BTG Pactual. No total, o banco de André Esteves pagará R$ 450 milhões em recebíveis ao grupo Silvio Santos, em um prazo de até 17 anos, e terá ainda que fazer uma oferta pública para aquisição de ações (OPA) de minoritários. O valor a ser pago foi fixado em R$ 4,89, cerca de 15% de potencial de valorização, considerando a cotação de ontem dos papéis.

Adaptado de Gazeta do Povo

A cautela dos estrangeiros com a bolsa local e as incertezas sobre a política econômica do governo pesaram sobre o mercado em janeiro, colocando o Ibovespa no menor nível em mais de três meses.
O principal índice das ações brasileiras recuou 0,18 por cento, para 66.574 pontos, no menor patamar de fechamento desde setembro. O giro financeiro do pregão foi de 6,558 bilhões de reais.
Este foi o quarto dia seguido de baixa do Ibovespa, que têm mostrado um desempenho inferior ao dos mercados norte-americanos. Em janeiro, o índice recuou 3,94 por cento.
A curva do Ibovespa no mês acompanhou o comportamento do investidor estrangeiro. Nas duas primeiras semanas, com mais de 2 bilhões de reais em compras líquidas de ações por investidores não-residentes, o índice chegou a beirar os 72 mil pontos. Quando o saldo caiu pela metade, ao fim do mês, o Ibovespa assumiu uma tendência negativa e caiu abaixo da média móvel dos últimos 200 dias --um importante nível gráfico.
"Os estrangeiros não têm vindo às compras no mercado. Eles veem que a possibilidade de prêmio lá fora é muito maior do que aqui", disse Rodrigo Nassar, operador da Vetorial Asset.
De acordo com comentário do Merrill Lynch a clientes, o mercado local tem sido afetado pela preocupação com possíveis medidas do Banco Central para conter a inflação e o impacto dessas ações sobre o crédito.
Logo após o aumento de 0,5 pontos da taxa básica de juro na metade de janeiro, analistas já diziam que o mercado local, especialmente ações de consumo, construção civil e bancos, estaria sensível a sinais de que o aperto monetário pode ser maior do que o atualmente estimado.
"O corte de gastos é essencial", afirmou Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros, em referência ao contingenciamento que será anunciado pelo governo entre 10 e 12 de fevereiro. Quanto maior o corte de despesas, menor a necessidade de sucessivas altas do juro.
Na agenda internacional, fevereiro começa com destaque para o relatório de emprego dos Estados Unidos, na sexta-feira. Enquanto isso, os investidores também estão atentos ao aperto monetário na China, ao desenrolar da crise de dívida na Europa e aos protestos no Egito.
As bolsas norte-americanas, que têm rondado os maiores níveis em mais de dois anos, já deram sinais de cansaço na sexta-feira passada, com uma forte realização de lucros em meio às incertezas no Oriente Médio. Um novo sinal negativo no exterior pode ser o gatilho para uma correção mais ampla.
"O momento ainda reflete um sentimento de aversão ao risco, o que pode significar mais volatilidade nas bolsas de valores", afirmou a corretora SLW, em relatório.
O mercado também assiste este mês à divulgação de balanços corporativos, iniciada nesta segunda-feira pelo Bradesco. Para Nassar, da Vetorial Asset, os números devem vir "bastante positivos, mas sem surpresas."
"Os bons balanços já estão precificados", afirmou.
Entre as ações com maior liquidez, Petrobras PN subiu 1,57 por cento nesta segunda-feira, para 27,09 reais. A Vale PN caiu 0,12 por cento, para 50,99 reais, e OGX despencou 4,18 por cento, a 17,21 reais.

A Corretora Itaú divulgou na primeira semana de 2011 a carteira recomendada para o ano corrente. As apostas da equipe de análise no primeiro trimestre centram-se no mercado de consumo interno, "se possível adicionando algumas ações que irão se beneficiar da inflação maior durante o ano de 2011".
Para o Itaú, a equipe econômica do novo governo de Dilma Rousseff deve conquistar a confiança de investidores e manter o País como um destino atrativo para o excesso de liquidez proveniente do pacote de estímulo do governo norte-americano, o Quantitative Easing 2. Com uma meta de avanço para 87.000 pontos para o Ibovespa ao final de 2011, a corretora aproveita para listar algumas de suas top picks na carteira para o ano.


Cosan
A aprovação da joint-venture com a Shell constitui o principal driver de ganhos esperados para este ano. Para a Itaú Corretora, o acordo traz um potencial de valorização de 29% para as ações da companhia no final de 2011, de acordo com a cotação de 30 de dezembro.
Com a aprovação e a divulgação de informações sobre o potencial de sinergia, a percepção de valor deve melhorar e dar momentum para a ação. Após a Joint Venture, a Cosan irá apresentar um perfil "mais diversificado e defensivo", com o negócio de distribuição dobrando sua participação no Ebitda da empresa, para 28% em 2012. Há ainda a expectativa de melhora na governança corporativa e manutenção dos altos preços do açúcar.


Pão de Açúcar
A Itaú Corretora continua a acreditar em uma defasagem dos preços das ações em relação às sinergias da aquisição da Casas Bahia. Apesar de já ter recuperado parte dos ganhos desde a introdução da ação na carteira do último ano, os números operacionais consolidados da fusão devem trazer mais valorizações neste ano.
Ademais, foco na parceria com grandes bancos (Itaú ou Bradesco) para cuidar de financiamentos para os clientes da Casas Bahia, que pode trazer uma entrada substancial de caixa para a companhia. Da mesma forma, a intenção de reduzir os financiamentos sem juros pode ajudar a suprir as necessidades do capital de giro no curto e médio prazo.


Hypermarcas
A aquisição da farmacêutica Mantecorp amplia o portfólio da Hypermarcas e traz importantes sinergias. O Itaú mostra apreço pelos fundamentos da Hypermarcas e destaca que a queda de 19% nas ações da companhia ocorrida em dezembro não foi causada, na sua opinião, por desdobramentos do anúncio da aquisição.
Um movimento técnico de venda em bloco de R$ 1 bilhão em ações pelo conselho da administração da Mantecorp é apontado como real causa das perdas. Ademais, "os atuais níveis de preço podem ser encarados como uma oportunidade de compra, diz o Itaú. 


Bradesco
O Bradesco continua bem posicionado no cenário macroeconômico, com elevada confiança do consumidor e mercado de trabalho em alta. O banco promete fortes resultados em 2011, assim como os mostrados ao longo de 2010. 


Iochpe-Maxion
A empresa é mais uma boa opção para aproveitar o momentum do mercado doméstico, já que 85% de suas receitas estão atreladas ao consumo interno. A renovação da frota de caminhões deve impulsionar os resultados deste ano, assim como em 2010, mesmo na ausência de incentivos fiscais.
"Recentemente o preço das ações da companhia caiu, com o anúncio de medidas administrativas (alterações nas exigências de capital e compulsório), porém acreditamos que este movimento constituiu uma reação exagerada do mercado", avalia o Itaú.


LPS Brasil
A empresa é a preferida do Itaú no segmento de construção civil e apresenta uma elevada alavancagem operacional e um risco de execução pequeno comparado ao restante do setor.

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